segunda-feira, setembro 24, 2007

A minha mochila



A minha mochila do ano passado já estava velha então, os meus papás compraram-me uma nova.
Fui eu que a escolhi. Ela é cinzenta e preta; tem muitos bolsos e fechos; é grande para poder levar todo o meu material escolar e o lanche, para a escola. Cheia, fica muito pesada mas eu tenho força.
Gosto muito da minha mochila.


(Primeira composição do terceiro ano lectivo)

quinta-feira, agosto 02, 2007

Se respeitares os outros...


Podes correr contra o tempo
sonhando ser campeão,
mas por favor não transformes
a vida em competição.

Mesmo que tenhas o sonho
de em tudo seres o melhor,
percebe que é na diferença
que está o valor maior.

Com o tempo descobrirás
que a ambição é que cega,
não havendo prazer maior
do que ajudar um colega.

Se respeitares os outros,
a ti te respeitarás,
sendo essa a maneira
de poderes viver em paz.


[José Jorge Letria – “Porta-te Bem!”, Ed. Ambar]

sexta-feira, julho 20, 2007

Lengalenga

Lá vai o tio José Godinho
A cavalo no burrinho.
O burrinho é fraco
A cavalo no macaco.
O macaco é valente
A cavalo numa trempe.
A trempe é de ferro
A cavalo num martelo.
O martelo bate sola
A cavalo numa bola.
A bola é vermelha
A cavalo numa telha.
A telha é de barro
A cavalo num chocarro.
O chocarro é de cortiça
A cavalo numa chouriça.
A chouriça é preta
A cavalo numa boleta.
A boleta é doce
O burrinho deu um coice.
E acabou-se a papa doce...

[Popular – “As cruzadas do Piratinha”, Ed. Mega]

terça-feira, julho 17, 2007

O Imperador e o Rouxinol (cont.)

Um belo dia chegou um presente para o imperador. Era um pássaro mecânico, feito de ouro e prata e de pedras preciosas. Quando lhe era dada corda com uma chave dourada, o pássaro cantava uma das canções do rouxinol, movendo ao mesmo tempo a sua cauda brilhante. Fora um presente do imperador do Japão.
O pássaro mecânico cantava muito bem e, para mais, cantava sempre a mesma canção. O rouxinol verdadeiro cantava como o coração mandava, umas vezes com alegria, outras com tristeza, umas vezes alto e bom som, outras muito docemente.
- Este pássaro mecânico nunca o desapontará, Vossa Alteza Imperial – afirmou o músico principal da corte. – Para além de que é muito mais belo do que o rouxinol verdadeiro.
Foi por isso decidido que era preferível o pássaro mecânico ao seu congénere vivo, pois o rouxinol verdadeiro aproveitara-se de toda aquela agitação para fugir pela janela e regressar à liberdade da sua vida na floresta.
Só os pobres, que eram por vezes autorizados a ouvir cantar o pássaro mecânico, é que abanavam a cabeça e diziam para si mesmos que não, que algo faltava ali, que aquilo não cantava tão bem como um pássaro verdadeiro.
E eis que se passou um ano. O rouxinol mecânico ocupava o seu lugar sobre uma almofada de seda colocada à esquerda do imperador, o que indicava uma posição de grande privilégio. Mas um dia, quando, como de costume, deram corda ao pássaro com a chave dourada, este limitou-se a dizer: «Crrr. Crrr.» Tinha cantado tantas vezes que o mecanismo estava gasto.
Felizmente, o relojoeiro principal da corte conseguiu fazer a reparação no pássaro, mas avisou que, de futuro, este não deveria cantar mais do que uma vez por ano.
Passaram-se diversos anos, e o povo da China foi informado de que o seu imperador estava gravemente doente, pálido e frio, deitado na sua magnífica cama. Os cortesãos estavam tão certos de que ele estava prestes a morrer que começaram mesmo a desviar as atenções para um outro homem que seria o novo imperador.
A meio da noite, quando o luar banhava o seu quarto de luz através da janela aberta, o imperador foi visitado por medos e fantasmas.
- Canta – suplicou ele ao rouxinol mecânico que se encontrava a seu lado, na esperança de esquecer a angustia que o invadia. Mas não havia ninguém para dar corda ao maravilhoso pássaro, por isso este manteve-se em silêncio.
De repente, o imperador conseguiu aperceber-se de um som maravilhoso que vinha da janela aberta. Tratava-se do verdadeiro rouxinol, empoleirado num ramo de árvore, cantava docemente. Enquanto cantava, a febre que atacava o imperador foi acalmando e a doença começou a abandoná-lo.
- Muito obrigado, passarinho – disse com uma voz entrecortada. – Não mereço a tua ajuda depois da maneira como te tratei, mas agora deverás permanecer no meu palácio e cantar para mim todos os dias.
- Não, Alteza – respondeu o rouxinol. – Não posso viver num palácio, mas virei de bom grado cantar do lado de fora da vossa janela tantas vezes quantas puder. Farei também algo mais por vós: tratarei de pôr-vos a par do que as pessoas mais pobres do país pensam e sentem, uma coisa que é impossível saber quando se vive rodeado de cortesãos ansiosos por impressionar. Mas tendes de prometer jamais contar a alguém aquilo que ando a fazer.
O imperador assim fez e adormeceu de seguida, caindo num sono profundo e repousante. Quando os criados vieram finalmente espreitar o velho imperador que julgavam morto, encontraram-no bem vivo e a sorrir, pronto para retomar as rédeas do poder.
Aquele imperador reinou durante muitos anos, mais sábia e justamente do que antes, mas manteve o segredo do rouxinol até ao fim dos seus dias.

[Contos de Hans Christian Andersen]

sábado, junho 23, 2007

O Imperador e o Rouxinol

Há muito, muito tempo, o grande Império Chinês era governado por um poderoso imperador. O seu magnífico palácio era feito de uma porcelana muito delicada e estava situado no meio do jardim mais belo que jamais existiu no mundo. Não eram só as flores que eram requintadas; os jardineiros tinham também pendurado minúsculas campainhas de prata entre essas flores, de modo que por entre os botões soavam belas melodias.
No extremo do jardim ficava uma frondosa floresta e, para lá desta, o mar azul e profundo estendia-se até perder de vista. Foi aí, junto ao mar, que um rouxinol se instalou. Empoleirado nos ramos de uma árvore imponente, todos os finais de tarde o rouxinol abria o seu bico e cantava de um modo tão belo que até os laboriosos pescadores paravam o que estavam a fazer para escutar as suas notas cristalinas.
Muitos eram os estranhos que vinham ao palácio imperial para admirar a porcelana e os tesouros no seu interior. É claro que vinham também atraídos pelos elaborados jardins e pelos bosques que ficavam por detrás destes, mas fosse qual fosse o visitante que ouvisse o rouxinol cantar não podia deixar de exclamar:
- Tudo aqui é inacreditavelmente belo, mas nada se compara ao canto deste pássaro mágico.
Quando regressavam aos respectivos países, alguns dos visitantes escreviam mesmo livros a contar as coisas extraordinárias que haviam visto, acabando invariavelmente por referir o canto do rouxinol, como a mais bela de todas. Ora, o Imperador gostava muito de ler livros acerca do seu país, apreciando particularmente as descrições do seu fantástico palácio e das suas propriedades. Sentia-se orgulhoso de possuir coisas com tanta magnificência. Podem, pois, imaginar a sua surpresa quando leu que o canto do rouxinol tinha sido considerado de valor superior ao dos seus preciosos bens.
- Porque foi então que nunca ouvi esse pássaro cantar, apesar de este viver nas minhas terras? – perguntou aos seus cortesãos. – Tragam-mo cá esta noite, pois tenho de ouvi-lo cantar.
Os cortesãos nunca tinham ouvido falar de nenhum rouxinol. Percorreram o palácio de uma ponta a outra, em busca de alguém que tivesse ouvido falar dele, mas em vão.
- Vossa Alteza Imperial, talvez a história que leu no seu livro tenha sido inventada pelo autor – sugeriram os cortesãos.
- Disparate! – respondeu o imperador. – Têm apenas de procurar com mais afinco.
Os cortesãos estavam já quase sem saber o que fazer quando encontraram uma rapariguinha que trabalhava nas enormes cozinhas do imperador.
- Já ouvi o rouxinol a cantar diversas vezes, sobretudo quando vou até à praia visitar a minha mãe – respondeu ela. – É um som verdadeiramente maravilhoso.
Os cortesãos insistiram com a empregada da cozinha para que esta os levasse até à árvore onde vivia o rouxinol, mas eles próprios não faziam sequer ideia de como soava o seu canto.
Ao caminharem pela floresta que existia para lá dos jardins, ouviram um som grave e ressonante.
- Que bela canção! – exclamaram. – Já encontrámos o rouxinol.
- Não, nada disso – respondeu a rapariga. – Isso é apenas uma vaca a chamar o seu vitelo.
De seguida os cortesãos ouviram um som entre o borbulhante e o chilreante.
- Aí está ele, eis o rouxinol – declararam. – Como canta bem!
- Não – objectou a rapariga, olhando-os admirada –, isso é uma rã, que nos chama do lago.
Nesse preciso momento, o rouxinol começou a cantar. Uma torrente de harmoniosos sons preencheu os ares. A empregada da cozinha apontou então para um pequeno passarinho castanho em cima de um ramo.
- Aquele é que é o rouxinol – afirmou.
Os cortesãos ficaram espantados com o facto de um tal pássaro, de uma cor acastanhada, poder produzir sons tão belos, mas ainda assim convidaram-no para os acompanhar ao palácio naquela noite, de acordo com as ordens do imperador. O rouxinol ficou estupefacto por ser convocado daquela maneira, mas lá foi de bom grado cantar para o dono daquela palácio, daquele jardim, daquele bosque e daquele mar.
Toda a corte se juntou ao imperador para ouvir o rouxinol cantar naquela noite. Até fora mandado fazer um poleiro dourado, especialmente para a ocasião.
Quando as primeiras notas do rouxinol encheram os ares, rolaram lágrimas pela face do imperador. Nunca ele tinha ouvido nada assim tão belo! Todos os demais na sala estavam igualmente comovidos. O pássaro estava a ter um grande sucesso.
Depois disso, o rouxinol passou a viver no palácio. Foi instalado numa gaiola dourada e doze criados cuidavam dele. Duas vezes por dia era-lhe permitido esvoaçar ali pelas redondezas, mas um dos criados mantinha-o preso por um fio de seda atado a uma das suas patas, por isso nunca podia voar livremente.

(continua)
[Contos de Hans Christian Andersen]

domingo, junho 17, 2007

Répteis

Nascem de um ovo. Têm a pele coberta de escamas. A sua forma de se deslocar chama-se rastejar. Têm o sangue frio porque o seu corpo não produz calor.



A Boa-Constrictor
A boa mata as suas vítimas asfixiando-as. Depois come-as inteiras.




A Cobra
A cobra vive em zonas húmidas e é inofensiva. Mantém os ratos afastados das quintas e hortas.




A Víbora
A víbora guarda veneno nos seus dentes. Podemos reconhecê-la pela sua cabeça triangular.





A Falsa-Cobra-Coral
As suas cores vivas imitam a serpente coral, parecendo assim muito perigosa.






A Anaconda
A anaconda é uma das serpentes mais compridas. Vive perto da água, onde espera as suas presas quando vão beber.








A Cobra-Cuspideira
Expulsa o veneno cuspindo-o. O veneno pode causar cegueira permanente.





[A minha primeira Enciclopédia dos Animais]


Assustadoras mas interessantes!


domingo, junho 10, 2007

Lince


O lince parece um enorme gato selvagem com um pincelinho de pêlos pretos ao cimo das orelhas. É muito prudente; passa o dia a descansar numa árvore ou num rochedo e espera pela noite para caçar. Tem a visão e o olfacto muito desenvolvidos: pode sentir o cheiro de um coelho a mais de trezentos metros de distância. É muito bom trepador e consegue capturar pássaros em pleno voo.

[“Todos os meus Animais preferidos”]


sábado, junho 09, 2007

Assim é que é

O e chegou a casa estafado.
Tinha saltado ao eixo, perseguido esquilos, viajado até Espanha montado num elefante.
Por isso, embrulhou-se no edredão e adormeceu.
Mas, com o e adormecido, as pessoas queriam pôr-se de pé e não conseguiam.
E o p dizia, muito aborrecido:
- Sozinho não me aguento! Tenho poder e peso, mas não tenho equilíbrio!
E o Zé queria ir para a escola e não conseguia.
Era como se metade do Zé quisesse ir, e a outra metade não.
Então, foram chamar o u, que é uma vogal que faz sempre muuuuito baruuulho e pediram-lhe que fosse acordar o e, para o mundo voltar a ser como era.
E o u, acabadinho de saltar do meio da lua para o meio da rua, entrou no quarto onde o e reeeessonava e deu um urro que se ouviu no Uruguai! Nunca o e saltara da cama com tanta energia...
Então, as pessoas puseram-se de pé e o Zé pôs o boné e foi para a escola.
E o u murmurou:
- Sou uma vogal muuuuito útil…

[“Livro com Cheiro a Chocolate” – Alice Vieira ]

quinta-feira, junho 07, 2007

O Gato



É muito ágil. Pode cair de uma grande altura sobre as suas quatro patas. Os seus bigodes compridos servem-lhe para detectar obstáculos no escuro.




O gato-bravo vive em florestas e matos. É muito parecido com o gato doméstico, mas é maior e tem uma cauda muito espessa e peluda. De noite, sai para caçar roedores e coelhos.







Os gatos têm um excelente sentido de orientação: podem voltar a casa de muito longe com os olhos fechados!





Há muitos tipos de gatos. Alguns passam a vida ao lado do homem, como o gato siamês, o gato persa e o gato doméstico.













[A minha primeira Enciclopédia dos Animais]



O gato, é o animal doméstico que mais gosto, apesar de ser alérgico.



quarta-feira, junho 06, 2007

Lenga-Lenga

Una

Duna

Tena

Catena

Forreca

Chirreca

Vira

Virão

Conta bem

Que dez são

terça-feira, junho 05, 2007

Tyrannosaurus


Um gigante entre os carnívoros

Apelidado o «lagarto tirano», o Tyrannosaurus é o maior dos carnívoros. Este terrível caçador é o animal mais feroz que existiu em terra firme. Mede quinze metros de comprimento e pode pesar até 7 toneladas! Para suportar um tal peso, tem os membros posteriores tão grossos como pilares, terminados por patas com garras que se assemelham às das aves. A sua cabeça enorme domina a paisagem a mais de cinco metros de altura. Tem um crânio maciço, suportado por um pescoço bastante curto mas muito forte. Os seus olhos de caçador permitem-lhe avistar de longe as suas presas.

Um atacante temível

A maior parte do tempo, para satisfazer o seu apetite feroz, o Tyrannosaurus não pode contar com a sua rapidez. É um animal pesadão, que se desloca à velocidade de um homem a passo, alimentando-se muitas vezes com carcaças de animais mortos que encontra à sua passagem. No entanto, é capaz de ataques surpresa, carregando sobre as suas vítimas em grandes passadas, atingindo velocidades de ponta de 35 km/h.

Um grande apreciador de carne fresca

Quando o Tyrannosaurus apanha uma presa com as mandíbulas, esta não mais lhe consegue escapar. Crava no seu corpo diversas fiadas de dentes serrilhados, alguns dos quais medem 15 cm de comprimento! Fazendo violentos movimentos com a cabeça da direita para a esquerda, despedaçando rapidamente a sua vítima com a boca, quebrando os ossos mais resistentes, empanturrando-se de carne até ao último bocado.
Os seus braços, particularmente curtos, terminados por duas garras aceradas, não lhe servem de nada para segurar as suas presas.

[Do livro “Dinossauros - Animais Desaparecidos"]

Retirei este excerto, sobre um dos dinossauros mais aterradores, de um dos livros que mais gosto da colecção “Descoberta do Mundo”.
Gosto muito de ver e ler livros sobre dinossauros.

segunda-feira, junho 04, 2007

Transformers



Os meus bonecos preferidos.



domingo, junho 03, 2007

Poderoso!



Eu gosto deste monstro porque é verdadeiramente poderoso!



sábado, junho 02, 2007

Destrava-línguas


- Ó compadre, como passou a tarde de ontem à tarde?

- Deixe-me lá, meu compadre, que a tarde de ontem à tarde

foi para mim tamanha tarde que há-de ser tarde e bem tarde

que eu tenha cá outra tarde como a tarde de ontem à tarde.



sexta-feira, junho 01, 2007

Quem sou?

Eu sou o Pedro. Tenho sete anos. Ando na escola, no segundo ano. Gosto muito de aprender e tenho boas notas. Tenho muitos amigos e gosto imenso de brincar com eles.
Quando não tenho escola, vou para o ATL. Lá, faço os meus trabalhos escolares e depois, é claro, mais brincadeira.
Nos meus tempos livres, gosto de passear, ler livros e ver televisão.
Os meus livros preferidos são todos aqueles que tenham imagens e falem de animais.
Na televisão vejo os meus desenhos animados preferidos que são: Brandy & Mr. Whiskers, Sabrina, American Dragon e Kim Possible.

Tinha vontade de fazer um blog para colocar cá as minhas "cenas" fixes. A mamã ajuda-me.

Ah! Já me esquecia! Gosto de desenhar monstros! :) Tenho muitos desenhos de monstros! São os desenhos que mais gosto de fazer! :)